História Jelly Roll

     

 

 

Durante as décadas de 1950 e 1960 os cortes de cabelo masculinos estavam no topo da sua popularidade. Entre eles, o Pompadour, era o estilo mais apreciado entre os jovens, influenciados, é claro, pelo astro do cinema James Dean e a estrela do rock Elvis Presley. 

A partir daí, esses jovens começaram a elevar o nível desse penteado, quebrando os padrões tidos como normais, para se diferenciarem ainda mais na sociedade.

 
 
 
 
 
 
 
Com as ousadas variações do famoso Pompadour, surgiu um penteado muito estilizado, em forma de rolo que se estendia para frente da cabeça sustentado à base de muita brilhantina, o chamado Jelly Roll, que recebeu este nome devido ao fato de que a lata do produto usado para estruturar o penteado se assemelhava aos potes de geleia da época. 

 

A brilhantina, uma espécie de pomada à base de parafina, vaselina e óleo mineral, também fez com que os adeptos desses estilos de penteados populares da década de 50 e 60 ficassem conhecidos como "Greasers", dando origem a uma subcultura integrada, basicamente, pela classe trabalhadora norte-americana.

 

 

 

 
 
Os chamados "Greasers" norte-americanos formaram uma subcultura tão forte que acabaram influenciando os
 europeus no período pós 2° Guerra Mundial. Dessa forma, a classe jovem e trabalhadora européia deu início à sua própria subcultura, os The Teddy Boys, baseada na "rebeldia e classe" da brilhantina estadunidense acompanhada, é claro, do Rock and Roll de Elvis Presley. 
 
 

 

 

Um dos penteados mais usados pelos Teddy Boys era o Jelly Roll. Quem usava esse tipo de corte era considerado baderneiro e perigoso mas muito vaidoso, mantendo o seu Jelly Roll sempre arrumado. E para deixá-lo ainda mais especial, na parte de trás era comum finalizar com o Duck Ass.

 

Texto: Rodrigo Pradela Chiavone